terça-feira, 13 de outubro de 2009

.e só o acaso estende os braços a quem procura abrigo e proteção.

Eu não sei qtos e quais os remédios certos p/ essa dor de alma e tampouco sei o que se faz qdo o peito comprime assim desse jeito, qdo aperta até o ar não entrar nos pulmões e ficar encolhidinho como caroço de vento na garganta...e bem ali entre esse caroço e o peito fica a vontade de derrubar todas as lágrimas do mundo,mas de tanto derramá-las frequentemente ,vc descobre que não há o tto q possa chorar p/ sanar a dor.Não há o que fazer.É nesse momento que vc começa a entender pq ttas pessoas trancam-se dentro de si, qual a linha tênue que existe entre a emoção e a razão, o delírio e a sobriedade, a sanidade e a loucura.Neste percorrer cansado, nesse passo com os pés descalços e sangrentos que vc enxerga o quão vazio o mundo está, em como a palavra indivíduo cabe cada vez mais no nosso enredo pq haja o q houver, sempre estaremos sozinhos.O que vêem são seus olhos marcados de sono ralo,caídos e opacos.Ng vê o suor gelado, o medo estalado em cada fio de sua espinha, o cansaço nos seus ombros, a mente querendo não trabalhar mais .Infelizmente, a solidão é fel puro e seus demônios entram nos seus sonhos, se antes dormir era sinônimo de calmaria e pausa p/ coração, hj é lugar que se instalam pesadelos e daí vc acorda com o pulsar forte, gelada de novo, com vontade de chorar como criança e pular na cama da mãe.
Não há o que entender, ng explica, ng entende pq vc não sabe o que se passa e espera.
Espera um dia após o outro tudo virar verão de novo, espera para colocar de novo aquele vestido florido que tanto gosta, espera gargalhar de felicidade desprendidamente.Ver os cabelos brilharem de novo, o olho lacrimejar de êxtase, de tomar conta de quem precisa e espera em nome de Deus esquecer o quanto um dia o inverno foi tão doloroso.

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